terça-feira, 11 de dezembro de 2018

O que a história diz sobre o que virá

Depoimento bem esclarecedor sobre o que tende a acontecer com a gente nos próximos anos. 


ESTIVE EM PAÍSES GOVERNADOS POR OUTROS BOLSONAROS. E posso contar algumas coisas pra vocês.

No último mês, viajei para a Polônia de Kaczynski, para a Turquia de Erdogan e para as Filipinas de Duterte. Todos versões locais do Coiso. Como fui para trabalho, tive a oportunidade de conhecer e entrevistar diversas pessoas (de privilegiados até povão) sobre a vida que levam e como as coisas tem sido nos últimos anos. Também vi muita coisa assombrosa escondidas nas entrelinhas.
 
Na Polonia, todos que conversei disseram que o país não é uma democracia, mas não sabem quando o país deixou de ser. Mas aparentemente as seguranças de cidadania foram aos poucos sumindo em nome da segurança nacional. Essa segurança entretanto é assegurada por uma policia branca e extremamente nacionalista. 

Essa policia protege skinheads e bate em refugiado. Estive em Auschwitz e vi um grupo de skinheads cuspindo no monumento de memória ao povo judeu. A guia me disse que antigamente eles poderiam ser presos, mas hoje em dia seria capaz de eles fazerem o guia ser preso. Ao final do tour, o guia (cujo avô tinha sobrevivido Auschwitz) nos pediu aos prantos para contribuirmos para manter o campo, já que o governo havia cortado todos os fundos para a manutenção do campo e eles estavam a beira de fechar as portas. Afinal, de acordo com Kaczynski a Polonia não tem obrigação nenhuma com minoria alguma. Soa familiar, não? 

Na Turquia, foi ainda mais bizarro. Fiz uma palestra em um evento de inovação (de tecnologia militar, descobri lá) patrocinado pelo governo turco. Erdogan esteve presente. Assisti de um camarote ele chegar de avião e milhares de visitantes irem na direção dele gritando em turco “líder, líder”. 

Perguntei ao meu colega da Turquia ao que se devia isso. Ele me disse que o culto de personalidade de Erdogan começou no momento em que o presidente começou a aumentar o próprio poder e diminuir suas responsabilidades. Como assim, perguntei. Aparentemente o presidente aumentou seus poderes de demandar segurança, empoderado milícias e assassinos de opositores. 

Suas responsabilidades entretanto, foram canalizadas contra a oposição e grupos minoritários - cada problema que acontecia por sua própria incompetência era usado para perseguir um novo target ou prender/matar uma nova pessoa. Esse ciclo criou o autoritarismo vigente na Turquia hoje.
Nas Filipinas, vi um país pobre com um dinheiro barato como nunca vi antes. Um gorjeta de R$15 reais levou um taxista às lagrimas. Mas ainda assim, a primeira coisa que li em um jornal era que o desemprego era zero. Conversando com um economista filipino, aprendi o seguinte: Com Duterte, as leis trabalhistas foram dizimadas. Com isso, uma pessoa trabalhando como atendente de loja por 2 horas semanais ganhando o equivalente a R$50 por mês é considerado empregado. Além disso, vi um local onde matar pessoas suspeitas de usar drogas é legalizado e de acordo com todos que conversei, adivinhem qual a população que mais morre com essa lei - étnica e pobre.
 
Nesses três países vi um povo sofrido e buscando soluções mas aprisionados em um sistema baseado no medo, na supressão e na perseguição.
Todos esses países outrora grandes estão sucumbindo pela própria ignorância e por darem voz e poder à políticos intolerantes. Suas democracias e direitos desapareceram pouco a pouco, golpe a golpe, a cada direito retirado.
RESISTE, BRASIL!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Rumo a uma sociedade mais dividida

Todas as piores tendências do setor privado para tirar proveito das pessoas são intensificadas pelas novas tecnologias de inteligência artificial

terça-feira, 6 de novembro de 2018

O estrago está feito

Os vídeos e fotos engraçadinhos de bichos e crianças não serão capazes de reverter o mal humor que vai rondar as relações sociais

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

O que houve com a inteligência humana?



A humanidade está ficando mais burra, diz uma reportagem da revista Super. Talvez isso explique a impossibilidade de se discutir política nos tempos atuais

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Ludita, o distopista

Como Ludita Taiobeira, com seu pânico social, se transformou não só em um ludita, mas também em um distópico ser.

terça-feira, 3 de abril de 2018

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Mais armas, mais mulheres mortas

Nos Estados Unidos, noventa e três por cento das mulheres mortas por homens conhecem a pessoa que as matou. E geralmente é um parceiro íntimo atual ou antigo.

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Nove algoritmos que podem estar tomando decisões sobre sua vida - sem você saber

Especialistas manifestam preocupação com a falta de transparência no uso de sistemas de inteligência artificial em processos que envolvem tomada de decisões. Mesmo assim, seu uso está se popularizando: um algoritmo já pode decidir se você será escolhido para uma entrevista de emprego ou se conseguirá um empréstimo, com quem você se relacionará e até mesmo quanto tempo de prisão um criminoso "merece".

Pessoas e númerosUm vídeo que mostra o médico David Dao sendo removido de um voo da United Airlines em um aeroporto de Chicago, nos Estados Unidos, viralizou em abril passado.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

O que podemos esperar de uma nova geração de políticos?

Jonathan Phillips

As eleições de 2018 serão importantes para inaugurar uma nova geração de políticos brasileiros. Uma geração reagindo a uma década de escândalos de corrupção, socializados nos protestos de rua que ocorreram desde 2013, e com quase zero confiança nos políticos. Os partidos políticos estão recrutando intensamente fora da elite tradicional para aproveitar a demanda pública por políticos mais fundamentados, honestos e representativos. A esperança é que uma imaculada tropa de líderes pode governar de forma mais responsável, abandonando práticas de clientelismo, patrocínio e corrupção, e resolvendo uma longa lista de desafios políticos.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Religiões Humanistas: Humanismo Liberal e Humanismo Socialista


Texto interessante no momento em que o humanismo ganha importância nas discussões do futuro. Particularmente pelas dúvidas geradas pela transição do mundo para uma revolução digital, altamente influenciada pelas tecnologias, a possibilidade de um desemprego em massa e a ausência de soluções para os problemas políticos e sociais.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Por que não mudamos de opinião, mesmo que nos mostrem que estamos errados?

Seres humanos não são programados para tentar compreender o mundo. Ao contrário, a programação inicial, acumulada durante a infância e adolescência, será determinante para o estabelecer a capacidade de pensar. Não há espaço para as reflexões que enfrentem a complexidade do mundo.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Brasil está entre os cinco países mais desiguais, diz estudo de centro da ONU

Estudo que analisou 29 países — entre desenvolvidos e em desenvolvimento — mostrou que o Brasil está no grupo de cinco nações em que a parcela mais rica da população recebe mais de 15% da renda nacional. O 1% mais rico do Brasil concentra entre 22% e 23% do total da renda do país, nível bem acima da média internacional.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

“Caminhamos para uma indianização do Brasil” – 2017, o ano que não deveria ter existido

Por que ser pessimista em relação ao futuro?
“Caminhamos para uma indianização do Brasil” – 2017, o ano que não deveria ter existido, diz o sociólogo Ricardo Antunes, estudioso do mercado de trabalho.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Uma Estratégia de Defesa Nacional de Semear Caos Global

Uma Estratégia de Defesa Nacional para Semear Caos Global
Na nova Estratégia de Defesa Nacional dos EUA, os planejadores militares lamentam a erosão da "vantagem competitiva" dos EUA, mas a realidade é que eles estão estrategicamente para manter o Império americano em um mundo caótico, explica Nicolas JS Davies.

Dez Métodos Modernos de Controle da Mente

Por Nicholas West

Pesquisa Global, 25 de janeiro de 2018
Este artigo apareceu pela primeira vez na Global Research em janeiro de 2015.

Quanto mais pesquisa o controle da mente, mais um chegará à conclusão de que existe um roteiro coordenado que existe há muito tempo com o objetivo de transformar a raça humana em autômatos não pensantes. Enquanto o homem perseguir o poder sobre as massas, o controle mental foi orquestrado por aqueles que estudam o comportamento humano, a fim de dobrar grandes populações à vontade de um pequeno grupo de "elite".