Alta do dólar não terá efeitos imediatos

A alta do dólar, que voltou fechar acima de R$ 2 e está no maior nível em três anos, não melhorará as exportações de imediato, avaliam especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Segundo os economistas, a rigidez nos contratos comerciais e as turbulências nos países desenvolvidos servirão como freio para a alta nas vendas externas.
Para o economista-chefe da consultoria Austin Rating, Alex Agostini, um eventual aumento das exportações será resultado de fatores sazonais, como o início da safra de soja. A depreciação do real, avalia, não terá quase nenhum impacto sobre as vendas para o exterior. “O saldo da balança comercial pode até melhorar, mas isso ocorrerá por causa de queda das importações, que ficaram mais caras. Não pelo lado das exportações”, diz.
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